"Se escrevo o que sinto é porque assim diminuo a febre de sentir. O que confesso não tem importância, pois nada tem importância. Faço paisagens com o que sinto. Faço férias das sensações." (F.P)
E eu, ré confessa, digo:
Pulsam, de ideias à sensações. Pulsar e existir. Há momentos em que não há como escolher entre um ou outro. "Pulso, logo existo." Como é dolorosa a febre de sentir. Não sentir, igualmente. Poder escolher? Creio que não. Seguir, sem saber escolher o lado para o qual quero me voltar: a unica saída, apesar de abafar em si todas as outras igualmente possíveis.
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