quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

O mais estreito dos caminhos

É a busca pelo prazer, é o desejo de liberdade, é a vontade de reciprocidade.
É o mais profundo dos silêncios, o mais calmo dos sorrisos, o mais puro dos olhares.
É a mais longa das preguiças, a mais arriscada das aventuras, a mais completa paz.
O maior dos universos e o mais confuso do que é vivo
Viver.
É mais que qualquer arrepio
Mais que qualquer sensação, a mais intensa das solidões
A mais eufórica das euforias!

Viver ultrapassa qualquer compreensão.
É o mais complexo dos enigmas.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Cotidiano


Todo dia eles fazem tudo sempre igual
Se sacodem às seis horas da manhã
Nos sorriem um sorriso pontual
E nos beijam com a boca de hortelã

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

O escuro da noite nunca clareia


Não sei se é um desabafo
Tampouco encaro como dividir
As idéias hoje voam tão únicas,
Tão elas, sozinhas, perdidas
Que não se arriscam a sair.

Mistura do mistério da noite, da solidão da madrugada
Do sorriso que nasce e morre sem ligar pro que os olhos dizem.
Na verdade o sorriso não se importa. Pouco liga pro que o corpo quer dizer
Pro que as expressões teimam em mostrar.

O escuro da noite nunca clareia
E a luz da lua é pouca quanto ao infinito de noite que não termina.
O escuro da noite nunca clareia.