que soy yo sino una viajera
a bailar por la carretera en busca de realización
que soy yo sino una soñadora
a buscar en la carretera el alento de la emoción
por mi
nacida brasileña
con el alma extranjera
sábado, 24 de novembro de 2012
sábado, 3 de novembro de 2012
Fugas ao chão
Instáveis vontades, deslocadas sensações, perdidas no espaço, no tempo, nas circunstâncias do querer. O impulso e o ato, a realização nem sempre acompanhada destes. A insatisfação às vezes completa pelos mesmos!
Como entender, como acompanhar? Como saber? Porque saber? Sequer gostaria de estar aqui, a escrever em letras digitais, sem papel, sem tinta, sem pele. Em tempos de pressa a tela nos acompanha. Até onde me realizo? Até onde chega a vantagem?
Mas porque, porque, pensar em tempo, pressa, vantagem, desvantagem, benefício... Viver parece tão simples. Viver deveria ser tão simples. Tão mais leve!
Desregulado
interior ou exterior?
Me calo. Silêncio pode ser fuga, é ausência. Silêncio pode ser determinação ou falta de, ou perda de sentido de espaço, perda de chão. Perco o chão. Por vezes desejo mesmo que ele se desfaça... vá, não mais exista sob meus pés, a pressioná-los e exigir que estes caminhem! Que suportem o peso do chão..
Não, não desejo desfalecer. Não desejo não mais viver. Desejo não mais viver assim, a fugir do chão que por hora toca meus pés! Este viver não desejo mais... e por mais que tente expressar tal insatisfação o ato não me alivia. A expressão de um sentimento nem sempre vem acompanhada da compreensão sobre o mesmo!
Alívio! O que é senão cair o peso dos ombros, o que é que não aquela fuga de fugir ao chão. De fugir ao que pressiona a pele áspera dos pés firmes, que embora firmes estejam sem direção. Sem uma terra que possa voltar a pisar em paz. Pisar em casa.
Finalizo em não querendo finalizar, a expressão não conhece o fim. Cada ser que se expresse se reconhece da forma que lhe cabe. Sem mais desejos de fugas ao chão. Fim
Como entender, como acompanhar? Como saber? Porque saber? Sequer gostaria de estar aqui, a escrever em letras digitais, sem papel, sem tinta, sem pele. Em tempos de pressa a tela nos acompanha. Até onde me realizo? Até onde chega a vantagem?
Mas porque, porque, pensar em tempo, pressa, vantagem, desvantagem, benefício... Viver parece tão simples. Viver deveria ser tão simples. Tão mais leve!
Desregulado
interior ou exterior?
Me calo. Silêncio pode ser fuga, é ausência. Silêncio pode ser determinação ou falta de, ou perda de sentido de espaço, perda de chão. Perco o chão. Por vezes desejo mesmo que ele se desfaça... vá, não mais exista sob meus pés, a pressioná-los e exigir que estes caminhem! Que suportem o peso do chão..
Não, não desejo desfalecer. Não desejo não mais viver. Desejo não mais viver assim, a fugir do chão que por hora toca meus pés! Este viver não desejo mais... e por mais que tente expressar tal insatisfação o ato não me alivia. A expressão de um sentimento nem sempre vem acompanhada da compreensão sobre o mesmo!
Alívio! O que é senão cair o peso dos ombros, o que é que não aquela fuga de fugir ao chão. De fugir ao que pressiona a pele áspera dos pés firmes, que embora firmes estejam sem direção. Sem uma terra que possa voltar a pisar em paz. Pisar em casa.
Finalizo em não querendo finalizar, a expressão não conhece o fim. Cada ser que se expresse se reconhece da forma que lhe cabe. Sem mais desejos de fugas ao chão. Fim
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