quarta-feira, 25 de junho de 2014

Busca dialética. Busca?

A madrugada, a noite serena e alta, sempre foram meus lugares de refúgio. E nesse lugar de refúgio, sempre acabo que me encontro nas palavras.. ou são elas que me encontram, depois de um dia apertado!

Escritos de anos atrás me lembraram o quão fluido e à vontade estas tais saíam neste cair de noite. É como apagar a luz e sentir-se protegido sem enxergar. É como encontrar-se com você mesma em um lugar que só você poderia encontrar, e entender... e fazer-se explicar!

Não sei a quem digo, porquê digo, mas o faço. E algum sentido deve ter esta combinação confusa e ao mesmo tempo óbvia de signos... decifrando o sentido pelo corpo, comunicando o inexpressável.

Talvez seja isto o que me mova. O desafio de dizer o indizível, a lógica de fazer-se sentido. Sentido. E o que foi sentido já foi. Não sei direito o que é sentir o agora. Sinto. Vivo. E penso sobre isso depois que já o fiz.. buscando (outra vez) o sentido que me moveu. Pensar. Talvez seja o que estrague mesmo tudo o que sentimos.

Pensar será mesmo então estar doente dos olhos?

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