quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

O escuro da noite nunca clareia


Não sei se é um desabafo
Tampouco encaro como dividir
As idéias hoje voam tão únicas,
Tão elas, sozinhas, perdidas
Que não se arriscam a sair.

Mistura do mistério da noite, da solidão da madrugada
Do sorriso que nasce e morre sem ligar pro que os olhos dizem.
Na verdade o sorriso não se importa. Pouco liga pro que o corpo quer dizer
Pro que as expressões teimam em mostrar.

O escuro da noite nunca clareia
E a luz da lua é pouca quanto ao infinito de noite que não termina.
O escuro da noite nunca clareia.

Nenhum comentário: