domingo, 20 de dezembro de 2009

Céu, solidão e liberdade.


"Céu, tão grande é o céu, e milhares de nuvens que passam ligeiras!"
Às vezes chego até a não entender essa minha adoração pelo céu. O céu, as estrelas, as nuvens. Um quê de romântico e misterioso, quase um enigma a ser resolvido. Penso que o que procuro mesmo é o infinito, tantas vezes compreendido como sinônimo de liberdade. Uma vontade de voar e deixar-se levar, alcançar o céu sentindo a brisa, leve, a tocar-me a face. É. Às vezes chego até a pensar em solidão. Talvez, sozinha, seja melhor. Talvez então eu saiba lidar melhor com tudo. Mas, afinal, a convivência é o caminho pro aprendizado, e se não aprendermos com todas as relações sejam de amizade, amorosas ou familiares, é capaz de acabarmos sozinhos sim, mas não felizes. E afinal, como diria o poeta, a maior solidão é a do ser que não ama. A maior solidão é a dor do ser que se ausenta, que se defende, que se fecha, que se recusa a participar da vida humana.

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