domingo, 22 de abril de 2018

Processo

Vejo como um desabrochar da casca. Ela vai ficando seca, velha, até que não suporta e racha. E mesmo que seja aos poucos, cai, igual a cobra que troca de pele. O que está morto precisa ir embora, é uma lei da natureza. Ainda que o processo seja lento e por vezes dolorido, é necessário.
O que virá daí, depois?
Qualquer coisa que não o que era antes. E essa é a beleza também que se tem em qualquer coisa que nasce. É incerto e genuíno, carregado de força pra seguir desabrochando. E crescendo.
Água e sol. Igual as plantas. Mas com emoções mais complicadas. A gente esquece que é feito de carne e só alimenta a cabeça. A hora agora é de cuidar de quem a sustenta!

Nenhum comentário: