domingo, 19 de setembro de 2010

Catavento

Longe estou
tão distante de um olhar
de um abrigo, de um lugar,
dos abraços de alguém

Vela solta
sigo nesse vento pelo mar,
de novo eu solto o pensamento em seu olhar,
que me espera eu sei,
nos seus braços sou deus, sou rei
e o meu barco é flor
da estrada do mar,
feito em pranto e desamor

Vou seguindo

Longe um catavento
me acenou
brincando no cantar do vento
me contou
que cedo é de chegar
numa praia enfeitada além
pelo olhar que chorou
que na areia ficou
tanto tempo a me esperar

Vai meu barco

Vento forte
me leva por esse mar
hoje a sorte me fez voltar
nos seus braços vou
me entregar
e me aportar, vou..

Maysa

Nenhum comentário: